4. Os níveis de organização em ecologia: populações, comunidade e ecossistemas



4.1.  Características e Dinâmica das Populações

São organismos da mesma espécie que povoa um mesmo território. As populações, assim como os indivíduos, têm atributos próprios. Entre eles, destacam-se a estrutura etária, o modo como os indivíduos se distribuem no espaço e no tempo, além da abundância e da densidade populacional. A variabilidade genética de uma população é também um fator muito importante, que vai influenciar no potencial de adaptação dessa população a eventuais modificações do meio em que ela vive. A estrutura etária nada mais é do que a maneira como as faixas de idade estão representadas no total de indivíduos da população. Essa estrutura pode ser descrita por pirâmides etárias.
Outro atributo populacional é o tipo de distribuição espacial ou dispersão. A distribuição espacial é decorrência direta de como se dá o “espalhamento” dos indivíduos dentro da área total ocupada pela população. O padrão de dispersão pode resultar de uma estratégia biológica, mas também pode decorrer do modo como estão dispersos os recursos do ambiente. Há três padrões principais de dispersão dos indivíduos no espaço: agregada, aleatória e uniforme. A dispersão agregada ocorre quando vários indivíduos são atraídos para porções específicas do ambiente, ou quando um indivíduo atrai outros indivíduos junto a si, formando grupos. A dispersão ao acaso se dá quando há uma probabilidade igual de um indivíduo ocorrer em qualquer ponto do espaço, independentemente da posição dos demais indivíduos. E a dispersão regular ou uniforme ocorre quando cada indivíduo tende a repelir ou eliminar outro indivíduo próximo, ficando então os indivíduos mais homogeneamente espaçados do que se esperaria por acaso.
O tamanho populacional refere-se ao número de indivíduos e a densidade associa esse número à área (ou volume, para os organismos aquáticos) por eles ocupada. Os aumentos e reduções na densidade de uma população, que determinam a dinâmica populacional, podem ser devidos a quatro fatores: natalidade, imigração, mortalidade e emigração. A interação desses fatores determina o crescimento populacional.

4.1.1.   Natalidade

É um termo que descreve a produção de novos indivíduos por unidade de tempo. Esta produção pode ser quantificada por nascimentos, postura de ovos, germinação ou fissão celular (índices mitóticos). Dois aspectos devem ser diferenciados em relação a produção: fertilidade e fecundidade.

4.1.1.1.      Fertilidade

Refere-se a performance real de uma população, e está baseada no número de nascimentos bem sucedidos.

4.1.1.2.      Fecundidade

Refere-se ao potencial fisiológico de reprodução atribuído a uma dada população. A população humana apresenta uma fecundidade igual a 1 nascimento/11 meses. Fêmea em idade reprodutiva e uma fertilidade média de 1 nascimento/8 anos. Naturalmente estas estimativas irão depender do organismo a ser considerado. Uma ostra pode produzir de 55 a 114 milhões de ovos, os peixes irão produzir milhares deles, os anfíbios centenas e os pássaros de 1 a 20 ovos. Já os mamíferos poderão produzir de 1 a 10 indivíduos/ciclo reprodutivo.

4.1.2.   Imigração

A dispersão (emigração é quando a população perde indivíduos e imigração e quando novos indivíduos são acrescidos a população) muitas vezes não e levada em conta em censos populacionais. Em estudos de marcação e recaptura é comum trabalhar com a taxa de diminuição que seria a resultante de mortalidade e emigração e taxa de incremento que seria a resultante de nascimentos mais imigração.

4.1.3.   Mortalidade

Inicialmente deve ser distinguida a longevidade fisiológica da ecológica. Isto deve levar em conta o fato de que, em Ecologia, é muito raro encontrar uma população na qual a maioria dos indivíduos esteja morrendo por senescência. A maioria dos indivíduos é predada, sofre doenças ou não escapa de catástrofes naturais. Uma pequena enchente em um córrego, por exemplo, pode ser o fim para milhares de pequenos insetos habitantes da várzea.
A taxa de mortalidade pode ser estimada diretamente no campo pela técnica de marcação e recaptura ou por tabelas de vida do tipo horizontal e no laboratório.

4.1.4.   Emigração

A taxa de emigração pode ser distinguida da taxa de mortes ao se estimar a taxa de diminuição em dois quadrados de diferentes tamanhos. 

A densidade é o produto dos ganhos (natalidade e emigração) e perdas (emigração e mortes) de uma população. 

4.1.5.   Densidade

Refere-se ao número de indivíduos por unidade de área ou volume. Existem várias maneiras de se expressar a densidade de uma população. Um grande número de metodologias foi proposto para se avaliar a densidade de uma população. Levou-se em consideração, por exemplo, se os organismos são grandes ou pequenos, se são sésseis ou móveis. Outro aspecto relevante refere-se ao fato de que, algumas vezes, é necessário inventariar toda a população, como no caso de grandes vertebrados em perigo de extinção. Na maioria dos casos, entretanto, apenas uma parte dela deve ser inventariada. Neste caso, técnicas de amostragem com base estatística são empregadas para se garantir uma representatividade adequada das amostras.
Em alguns casos, não é possível determinar a densidade absoluta de uma população, como é o caso de se contar somente amostras não quantitativas (ex: plancton coletado por uma rede, onde não foi possível a correta determinação do volume filtrado). Ainda assim, é possível a determinação da densidade relativa da população. Conta-se um número arbitrário de indivíduos e determina-se o percentual de cada espécie em relação ao total.
As variações do tamanho ou da densidade populacional ao longo do tempo podem ser representadas graficamente, através das curvas de crescimento populacional, e é comum o crescimento de uma população seguir certo padrão. Iniciemos pensando numa espécie que só se reproduz por bipartição, que ocorre a cada hora. Consideremos que não haja mortes nem movimentos migratórios. Nesse caso, partindo de cem indivíduos e acompanhando o tamanho da população nas dez horas seguintes. Esse é um tipo de crescimento em progressão geométrica. Nele é fácil prever o crescimento explosivo da população após seis a oito horas. Esse tipo de crescimento sem limite algum, além da capacidade proliferativa da espécie, não é comum na natureza. Pelo menos não dessa forma. Ele é apenas o que deveríamos esperar em condições ótimas e, por isso, o chamamos de potencial biótico.
Diariamente os indivíduos de todas as espécies “procuram” resolver do modo mais eficiente possível os problemas relacionados à aquisição de recursos. Em muitos casos, o estabelecimento de relações mais ou menos estritas entre indivíduos de uma ou mais espécies leva a um aumento na eficiência da captação de recursos por, pelo menos, uma das partes envolvidas. Há tipos bem diferentes de relações entre os seres vivos, que podem ser classificadas em duas categorias: harmônicas ou desarmônicas. Nas relações harmônicas nenhuma das partes é prejudicada, enquanto nas relações desarmônicas pelo menos uma delas é prejudicada. A habilidade em diferenciar os diversos tipos de relações biológicas dependerá da percepção sobre o custo e o benefício para cada uma das partes envolvidas. Uma dica é pensar em termos da dinâmica das populações envolvidas. Sempre que, como resultado da relação, uma das populações crescer mais rapidamente, então ela é dita beneficiada. Isso pode ocorrer seja pelo aumento da taxa de natalidade ou da taxa de imigração, seja pela redução da taxa de mortalidade ou da taxa de emigração.

4.2.   Características e Dinâmica das Comunidades

        É um conjunto formado por populações de espécies distintas que compartilham o mesmo território. Nem os organismos nem as populações existem isoladamente na natureza; na realidade, são sempre integrantes de associações de espécies que interagem com o meio abiótico e também entre si, através das várias modalidades de relações bióticas que já vimos. Segundo Krebs (1972), muitos dos termos relativos à comunidades vêm da Ecologia Vegetal.
A comunidade é qualquer conjunto de populações de organismos vivos numa determinada área e que interagem entre si. Essa definição é abrangente no que se refere à área, permitindo chamar de comunidade desde o conjunto de organismos vivendo no cadáver de um rato morto até todas as plantas, animais ou organismos em geral presentes numa floresta tropical. Na natureza, podem ser identificadas hierarquias de ambientes e também de comunidades, freqüentemente incluídos uns nos outros. Na biota de um bosque se encontram as árvores, cada qual povoada por uma infinidade de organismos, por sua vez distribuídos em blocos: nas copas ficam os mamíferos arborícolas, aves e insetos comedores de folhas; sobre as cascas dos troncos vivem muitas espécies de insetos; nas reentrâncias onde se acumula água são comuns as larvas de mosquitos, pequenos crustáceos, muitos protozoários e outros organismos; o intestino de um mamífero como o veado é ele próprio o ambiente de toda uma fauna e flora de microorganismos associados.

4.2.1.   Outras definições de Comunidades

·         É uma associação entre populações interativas (Ricklefs, 1980)
·        É uma reunião de populações numa determinada área ou habitat físico definidos. É uma unidade ecológica pouco definida. (Odum, 1977)
·        É um conjunto de espécies (populações) que ocorrem conjuntamente no tempo e no espaço (Begon et al., 1990). Segundo este autor, o estudo da comunidade pressupõe o estudo de ecossistemas.
Alguns conceitos acessórios são muito usados por ecólogos vegetais e são úteis para o melhor entendimento de comunidades:
1) Associação: É uma comunidade florística de composição definida (mas abstrata). Ela é composta de "stands" que são unidades concretas de vegetação observáveis no campo.
2) Taxocenose: A caracterização de comunidade varia segundo os objetivos pretendidos e pode obedecer critérios taxonômicos, funcionais e morfo-fisionômicos. A taxocenose é um grupo com identidade taxonômica que pode ou não possuir similaridade em suas distribuições geográficas ou papéis ecológicos. Exemplos: ácaros no solo do cerrado, orquidáceas na Serra da Piedade, hemípteros da Serra do Cipó que incluem tanto sugadores de seiva vegetal como alguns predadores vorazes.
3) Guilda: organismos com maneiras semelhantes para sobreviver. Segundo Root (1967), guildas são organismos que exploram exclusivamente a mesma classe de recursos de maneira similar. Não há pressuposição de identidade taxonômica entre seus componentes. Ex: pássaros insetívoros, insetos fitófagos e formigas granívoros.
A comunidade opera de maneira semelhante aos indivíduos e populações, exibindo ao longo do tempo uma tendência à auto-regulação. Essa capacidade de autoregulação chama-se homeostase. As comunidades se apresentam com uma série de atributos que não se referem às espécies isoladamente, definindo-se apenas no nível de comunidade. Destacam-se, entre outros atributos descritivos da comunidade: diversidade específica, abundância relativa das espécies, dominância e estrutura trófica.

4.2.2.   Características de Comunidades

Numa comunidade que apresenta certa diversidade específica, ou seja, um certo número de espécies, podemos notar que algumas de suas populações se apresentam com maior quantidade de indivíduos, enquanto outras são mais rarefeitas. Em alguns casos, uma ou duas espécies representam a maior parte dos indivíduos da comunidade, enquanto todas as demais espécies estão representadas apenas por poucos indivíduos. O atributo da comunidade que descreve esse contraste é a dominância. Comunidades de alta dominância mostram grandes diferenças entre as abundâncias relativas das espécies. Cada espécie tem suas características próprias: algumas são herbívoras, outras carnívoras, e outras ainda produzem sua própria matéria orgânica. Um dos atributos mais importantes da comunidade é a sua estrutura trófica porque envolve a transferência de energia e de matéria.
Quando uma área é desmatada, transformando-se numa clareira, diversas espécies de plantas e animais vão colonizando a área e a comunidade vai se modificando até que não seja possível distinguí-la da comunidade ao redor. Com o passar do tempo, as espécies vão sendo substituídas por outras, simultaneamente com a chegada de espécies adicionais. No final, a estrutura da comunidade já não se altera substancialmente. Fala-se, então, em equilíbrio – o clímax ecológico. Quando novos ambientes são colonizados pela primeira vez, como uma ilha vulcânica recém formada, fala-se em sucessão primária.

4.2.3.   Comunidades e meio abiótico: ciclagem de matéria nos ecossistemas

As interações entre os seres vivos e o meio abiótico, são importantes inclusive para a reciclagem da matéria. Os principais elementos que reciclam na natureza passam alternadamente da forma química inorgânica para a forma orgânica, voltando depois à condição inorgânica. Os principais elementos que sofrem reciclagem na natureza são o carbono, o oxigênio, o nitrogênio, o fósforo e o enxofre. Aqui, vamos analisar somente os ciclos do carbono e do nitrogênio.
O ciclo do carbono é intimamente ligado aos processos de respiração e de fotossíntese e, por isso mesmo, está relacionado com o ciclo do oxigênio. A forma inorgânica de carbono mais disponível na natureza é o gás carbônico da atmosfera, que se dissolve na água.
O CO2 é utilizado pelos vegetais e o carbono é incorporado na matéria orgânica que eles fabricam. Essa matéria orgânica é transferida ao longo de todas as cadeias alimentares da comunidade. Em todos os níveis tróficos, podemos encontrar, na matéria que constitui os organismos, os carbonos que já estiveram em algum momento na atmosfera. Considerando que uma parte da matéria orgânica é sempre destruída para a obtenção de energia a cada nível trófico e que esses processos de liberação de energia também liberam gás carbônico, então há, em todos os níveis tróficos, um retorno de carbono da forma química orgânica para a inorgânica novamente. Uma vez mortos os organismos, seus restos orgânicos serão usados pelos decompositores e em seguida a matéria com carbono vai ser degradada, liberando gás carbônico.
Existe ainda uma condição geológica muito importante, que faz com que a matéria morta não se decomponha. Quando o ambiente é redutor, ou seja, não propício para reações de oxidação, os decompositores não conseguem se manter. O resultado dessa transformação é a formação de fósseis.
Além do carbono e do oxigênio, também o nitrogênio é de suma importância. O metabolismo dos carboidratos é mais relacionado com energia. O nitrogênio é constituinte das proteínas, compondo o grupo amina das moléculas de aminoácidos que formam todas as proteínas. Quando uma planta faz fotossíntese, a matéria orgânica formada é a glicose. A planta precisa transformar uma parte da glicose que sintetiza em outros compostos, entre eles as proteínas.

4.2.4.   Atributos das Comunidades

Assim como a população, a comunidade pode ter vários de seus atributos mensuráveis, esses atributos tentam conferir um aspecto mais concreto ao conceito de comunidade sendo, portanto usados para a sua própria caracterização. A seguir, vamos nos ater em alguns desses atributos:

4.2.4.1.       Composição específica:

Trata-se do catálogo de espécies que compõem a comunidade. Embora seja algo aparentemente simples, tal atributo é um dos que mais dificuldades impõe ao ecólogo. Em primeiro lugar, ele exige uma detalhada investigação com a finalidade de se levantar e identificar todas as espécies presentes na comunidade. Tal comunidade é formada de formas imaturas cuja identificação é muitas vezes impossível de ser efetivada sem o auxílio de entomologistas especializados. Outro ponto de conflito refere-se à presença de espécies exóticas, introduzidas, ocasionais ou transitórias.

4.2.4.2.       Forma de Crescimento e Estrutura:

Tais formas incluem tanto categorias maiores de crescimento: árvores, arbustos, ervas, epífitas lianas e musgos bem como categorias detalhadas: folhas largas (latifolidas), folhas aciculiformes, perenifólia, decídua, etc. A estrutura pode enfocar tanto a dimensão vertical, ou seja, a estratificação ou disposição fisionômica vertical bem como a zonação ou arranjo horizontal dos elementos componentes da comunidade ('patch').

4.2.4.3.       Diversidade, riqueza e dominância:

A diversidade de espécie refere-se à variedade de espécies de organismos vivos de uma determinada comunidade, habitat ou região; diversidade de espécies é considerada como um aspecto favorável de comunidades naturais. A riqueza de espécies refere-se a abundância numérica de uma determinada área geográfica, região ou comunidade; A equidade, equitabilidade, igualdade refere-se ao padrão de distribuição de indivíduos entre as espécies, sendo proporcional a diversidade, exceto se houver co-dominância de espécie. A dominância como o próprio nome já diz, refere-se a dominância de uma ou mais espécies numa determinada comunidade, habitat ou região.

4.2.4.4.       Estrutura espacial:

As comunidades igualmente apresentam padrões muito nítidos e recorrentes em termos da disposição e arranjo espacial de suas espécies.

4.2.4.5.       Estrutura Trófica:

Relações alimentares dentro da comunidade que determinam o fluxo de energia e a dinâmica dos ciclos de materiais entre produtores, herbívoros e carnívoros. A conectividade, por exemplo, é uma característica muito útil, sendo definida como o número real de ligações tróficas existente numa dada comunidade divididas pelo número teoricamente possível de ligações tróficas para um determinado número de espécies presentes. Todos os atributos podem ser estudados em comunidades em equilíbrio ou em mudança (temporais: sucessão, espaciais: zonação).

4.3. Características do Ecossistema

Termo proposto por Tansley (1935) para designar a reunião entre todos os organismos e o meio físico onde vivem. Outra definição de ecossistema: qualquer unidade que inclua a totalidade dos organismos (comunidades) de uma área determinada, que atuam em reciprocidade com o meio físico de modo que uma corrente de energia conduza a uma estrutura trófica, a uma diversidade biótica e a ciclos biogeoquímicos (Odum, 1977).
O ecossistema é constituído por organismos e pelo meio ambiente em que vivem, é onde ocorre a relação dos seres entre si e com o meio. Como já vimos, podemos encontrar dois componentes dentro do ecossistema: biocenose e biótopo. A biocenose, também conhecida como comunidade biótica é o fator vivo do ecossistema. O biotópo ou abiótico é o fator físico do ecossistema, ou seja, que caracteriza o meio, onde os organismos vivos se desenvolvem. Conjunto de todos os fatores ambientais que atuam diretamente no mundo vivo.

4.3.1.   Aspectos estruturais do Ecossistema

)     Ponto de vista trófico
 - estrato autotrófico
 - estrato heterotrófico
 Ponto de vista biológico
 - substancias inorgânicas (particuladas, dissolvidas),
 - substancias orgânicas (particuladas e dissolvidas),
 - ambientes atmosférico/hidrológico/substrato
 - produtores
 - macroconsumidores ou fagótrofos
 - microconsumidores ou decompositores

4.3.2.   Aspectos funcionais do Ecossistema

 - fluxo de energia,
 - cadeias e teias alimentares,
 - diversidade (tempo e espaço),
 - ciclos de nutrientes,
 - sucessão e evolução,
 - controle (estabilidade)

4.3.3.   Os ecossistemas podem ser classificados ou agrupados segundo alguns de seus atributos:

a) primitividade (presenca no tempo geologico)
b) padroes definidos sejam eles fisiograficos, climaticos, biologicos e/ou geoquimicos.
c) equilibrio dinamico (flutuacoes regulares, mec. homeostaticos).
Topo

4.4. Referências

https://sites.google.com/site/amigodomagrao/5/57


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